O cego anda rápido e certeiro, inspira segurança em um passo firme e compassado. Encontra a faixa de pedestres com destreza absoluta, para 10 segundos e começa a atravessar a rua.
O equilibrista em duas rodas sobe a rua com dificuldade, ofegante, em zig-zag invade a via dos carros. Buzinas. Tensão. E lá vai ele nada equilibrado encontrar a faixa de pedestres. Não para. Avança.
O equilibrista desequilibrado bate no cego, que por sorte não cai, continua firme e seguro. O ciclista segue em zig-zag. O cego para, levanta a bengala e grita virado na exata posição que o equilibrista avançou: "-É cego também?!". Retoma seu caminho com passos seguros, enquanto o desequilibrado equibrista segue seu zig-zag pelas ruas de Aveiro.
imagem daqui ó
Um comentário:
adorei. da pra fazer uma analogia otima pra vida!
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