O cotidiano de imprecisão assola-me, consome meu viver. O peso sobe meus ombros me curva durante o dia.
O peso fui eu quem colocou e só eu posso tirar. Eram 48 meses longe, já se foram 44 meses e 23 dias. Faltariam 4, coloca um plus de 2, faltam uns 6... ou mais.
Talvez um dia eu veja tudo isso e me sinta uma idiota por me consumir assim. Talvez eu acorde e decida que não vou usar isso para nada. Que vou queimar tudo na fogueira das bruxas e esquecer que isso existiu.
Dois colegas meus já entregaram a tese, outra entregará mês que vem e uma quarta deve estar a finalizar também. E eu? Eu continuo e garanto que sou a que mais queroacabar.
Não sei quando isso acabará mas só sei que meus ombros certamente ficarão mais leves, minhas costas mais eretas e minha vida mais bela no dia que eu entregar.
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