quinta-feira, novembro 11, 2010

On the Waterfront

Número 008 : Sindicato dos ladrões (On the waterfront, 1954)


  • gênero:Drama
  • duração: 108 min
  • direção: Elia Kazan
  • roteiro:Budd Schulberg, baseado em estória de Budd Schulberg
  • direção de arte:Richard Day
Johnny Friendly (Lee J. Cobb) é um gângster que atua nas docas de Noa Yorl. Ele é também o chefe do sindicato, sendo assessorado por Charley Malloy (Rod Steiger), um vil advogado. Os dois usam um ex-boxeador, Terry Malloy (Marlon Brando), que é irmão de Charley, para atrair Joey Doyle (John F. Hamilton) até o telhado, onde dois capangas de Friendly o empurram para a morte. O motivo do assassinato era que assim ele nada falaria para a comissão do crime, ou seja, era um delator, e para aqueles que controlavam o sindicato merecia morrer. Terry atraiu Joey com uma certa dose de inocência, pois acreditava que os capangas iam só dar uma "prensa" nele. Edie Doyle (Eva Marie Saint), a irmã do homem assassinado, demonstra toda a sua revolta quando o padre Barry (Karl Malden) dava os últimos sacramentos para Joey. No dia seguinte Glover (Leif Erickson) e Gillette (Martin Balsam), dois membros da comissão que investiga o crime nas docas, quer interrogar Terry, mas ele diz que não tem informação para lhes dar. Logo Terry conhece Edie e começa a se sentir responsável pela morte de Joey. O padre Barry cede os fundos da igreja para os portuários se reunirem com segurança e para ver o que está acontecendo. Charley diz a Terry para que vá à reunião e lá o padre pergunta quem matou Joey Doyle. O medo faz todos silenciarem. Não tendo conseguido nada e estando prestes a encerrar a reunião, os capangas de Johnny começam a quebrar os vidros da igreja. Os poucos que tiveram coragem de ir eram atingidos por golpes de canos ou tacos de beisebol, quando saiam da igreja. Barry jura para "Kayo" Dugan (Pat Henning), um dos portuários com maior representatividade, que não irá se intimidar com tal agressão. Paralelamente nada acontece com Edie, que foi retirada da igreja por Terry. Os dois conversaram, mas o pai dela odiou saber que sua filha estava com o irmão de Charley. Ele está ansioso para que sua filha volte para o colégio, mas ela diz que não partirá até a morte do irmão ser esclarecida. Edie reencontra Terry e, apesar de ter várias coisas nele que a desagradem, há algo que não consegue definir. Porém algo deixa a situação muito tensa, pois Dugan coopera com a comissão mas, enquanto trabalhava, um engradado "acidentalmente" cai em cima dele, matando-o. 

fonte http://www.adorocinema.com/filmes/sindicato-de-ladroes/


Curisidades

- O roteiro foi recusado pelo produtor Darryl F. Zanuck, na época o responsável pela 20th Century Fox.
- Elia Kazan recebeu o salário de US$ 100 mil mais 25% das bilheterias para dirigir Sindicato de Ladrões, um valor bemmm alto para a época.
- Frank Sinatra chegou a estar cotado para interpretar o personagem Terry Malloy, tendo até mesmo conversado com o diretor Elia Kazan sobre o papel. A escolha por Marlon Brando foi do produtor Sam Spiegel, acreditando no maior apelo do ator junto às bilheterias.
- Marlon Brando recebeu o salário de US$ 100 mil para atuar em Sindicato de Ladrões.
- Grace Kelly recusou a personagem Edie Doyle, tendo preferido atuar em Janela Indiscreta (1954).
- Tony Galento, Tami Mauriello e Abe Simon eram lutadores de boxe profissionais na época das filmagens, com todos tendo enfrentado o campeão mundial Joe Louis.
- É o único filme sem ser musical que teve sua trilha sonora composta por Leonard Bernstein.
- O Oscar ganho por Marlon Brando posteriormente desapareceu, sendo que até hoje não se sabe se o ator o perdeu ou se ele foi roubado. Brando conseguiu recuperar a estatueta por acaso, graças ao contato de uma casa de leilões de Londres, que pretendia negociá-la.





Meu comentário: onfesso que adoro filmes preto e branco com início, meio e fim... sem ficar enrolando nas história 108 minutos bem aproveitados. Admiro as adaptações clássicas por serem tão simples e diretas. Os temas abordados no filme hoje podem ser batidos mas na época devem ter sido desafiadores e polêmicos na década de 50.  Marlon Brando ganhou o Oscar pelo filme, mas não vejo nada de tão fascinante na atuação, tácerto que não faço ideia de quem concorreu no mesmo ano. Ah.. e o cara era um gato! Imagino as moçoilas da época suspirando por ele na matiné.

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