Síndrome de Cinderela - II

Desde meados de 2005 aderi aos sapatos rasteiros: chinelos, sandálias, sapatilhas. Nunca fui adepta do tênis nosso de cada dia, assim achei uma ótima alternativa para não sofrer morando na praia e usando saltos. 

Aqui em Portugal continuei esta vida de first floor pois as calçadas portuguesas, lindas, destróem qualquer salto que tente resistir.

Confesso que quando gosto de um sapato específico uso até destruí-lo. Já cheguei ao ponto de comprar duas botas no mesmo dia, mudando a cor, para que elas durassem muito (tempo de ofertas da Renner :P). Outras vezes me arrependi de não ter voltado na loja e comprado um sapato igualzinho depois.

Ultimamente ando adepta das sapatilhas, ou como diriam os tugas, as Sabrinas.  

Na verdade acho que eles estão errados em as chamá-las assim. O salto Sabrina foi difundido após 1954 no filme Sabrina, onde Audrey Hepburn  interpretou o papel de Sabrina Fairchild. 

Sei que o filme é meio uma comédia romântica mas não assisti ainda. Mas esse salto não é rasteiro como uma sapatilha, que são as sabrinas, e sim um salto  até uns 5 cm e ainda possui um formato de "Y" quando observado da lateral, como o da foto abaixo: 

Sapatilha é sapatilha:  flexível, macio e de sola fina. Sei que em Portugal sapatilha é o que chamamos de tênis. Poxa, mas tênis é tênis!!!

Voltando as minhas sapatilhas, ando viciada nelas. Esta semana comprei duas nos saldos da Lefties e Zara. Confesso que arrisquei, geralmete tenho sapatilhas de monocromáticas, desta vez ousei e comprei com estampas... a-do-r-e-i!