terça-feira, maio 13, 2008

AFI's 100 Years... 100 Movies

Para comemorar os 100 anos do cinema, a lista AFI's 100 Years... 100 Movies - 100 Anos... 100 Filmes - foi apresentada em 1998, reunindo os 100 maiores filmes do cinema americano. Mais de 1500 artistas e membros da indústria cinematográfica foram entrevistados, seguindo determinados critéros. Decidi que vou assitir os 100 filmes, o projeto já está iniciado mas confesso que nao sei quando acabará. :) Postarei aqui a sinopse do filme e meu comentário pessoal.




Número 001: Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941)



» Direção: Orson Welles
» Roteiro: Orson Welles, Herman J. Mankiewicz
» Gênero: Drama
» Origem: Estados Unidos
» Duração: 119 minutos
» Tipo: Longa
» Trailer: clique aqui

Quando dirigiu, produziu, protagonizou e foi co roteirista de Cidadão Kane, Welles tinha 25 anos e conquistara fama no rádio: em 1939 fez história ao transmitir programa que simulava uma invasão dos Estados Unidos por marcianos. A primeira entrada da reportagem no ar relatou acontecimentos imprecisos que, nos flashes seguintes, foram se tornando cada vez mais claros e ameaçadores; eram entrevistados populares, autoridades, especialistas etc., compondo um quadro cada vez mais assustador. Baseado no livro A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells, o show radiofônico criou habilmente a ilusão de veracidade, levando os ouvintes ao pânico.

Graças à notoriedade assim conquistada, o diretor novato recebeu da produtora RKO carta branca para dirigir e um orçamento generoso. Confirmando sua índole polêmica, ele fez um filme no qual se identificavam alusões ao magnata das comunicações William Randolph Hearst.

A história conta como o repórter Thompson (Joseph Cotten) reconstitui a trajetória do empresário da imprensa Charles Foster Kane (Welles), buscando decifrar o significado de sua última palavra no leito de morte: "rosebud". A morte de Kane comovera a nação e descobrir o porquê daquela palavra se torna uma obsessão para o jornalista, que acredita poder encontrar nela a chave do significado daquela vida atribulada.

O repórter entrevista, então, as pessoas próximas ao figurão. Um emaranhado de informações vai se costurando à frente dos olhos do espectador, desde a infância pobre, revelando um Kane por vezes perturbado, mas sempre ambicioso. Essa multiplicidade de fontes usadas pelo repórter cria um conjunto de perspectivas diferentes, funcionando como peças do quebracabeças que os espectadores vão montando.

Kane herda uma fortuna e deixa de viver com os pais para ser criado por um banqueiro, Walter Parks Thatcher (George Coulouris). Dentre todos os negócios que passam às suas mãos na maioridade, resolve dedicar se a um dos menos rentáveis: um jornal convencional e pouco influente.

Atraindo as estrelas dos veículos concorrentes com salários maiores e praticando um jornalismo agressivo (que freqüentemente descamba para o sensacionalismo), Kane consegue sucesso como homem de mídia, criando uma reputação de campeão dos pobres e oprimidos. Tenta carreira na política, concorrendo a governador como candidato independente; quando parece ter a vitória nas mãos, um escândalo provoca sua derrota. Depois de dois casamentos fracassados, passa seus últimos dias sozinho no palácio que construiu e para o qual levou tudo que o dinheiro podia comprar desde obras de arte de valor inestimável até os animais mais exóticos do planeta.

O filme faz uso de flashbacks, sombras, tem longas seqüênciãs sem cortes, mostra tomadas de baixo para cima, distorce imagens para aumentar a carga dramática; a iluminação é pouco convencional, o foco transita do primeiro plano para o background, os diálogos são sobrepostos e os closes usados com contenção. Revolucionário.

O personagem central vai, aos poucos, perdendo suas virtudes e aumentando seus defeitos. Pode ser visto retrospectivamente como alguém amargo, sombrio, arrogante, manipulador, cruel e impiedoso. Sua trajetória, no entanto, encerra muito do sonho americano: idealismo, espírito de iniciativa, fama, dinheiro, poder, mulheres, imortalidade.

O óbvio paralelo de Kane (e seu Inquirer) com Hearst (e seu Exnminer) gerou controvérsias e pressões para impedir a montagem e exibição do filme. As similaridades são muitas: Kane construiu um palácio extravagante na Flórida, Hearst tinha um em San Simeon; o personagem teve um caso com uma cantora sem talento, Susan Alexander (Dorothy Comingore), lembrando o que Hearst teve com a jovem atriz Marion Davies. Enquanto o magnata da vida real comprou o estúdio Cosmopolitan Pictures para promover o estrelato de Davies, Kane comprou para Susan um teatro. Entretanto, enquanto Hearst nasceu rico, Kane era filho de uma família humilde.

Prêmios:
Oscar: dos Prêmio de Melhor Roteiro - Indiaco aos Prêmios de Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Direção de Arte, Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Montagem, Melhor Trilha Sonora, Melhor Som e Melhor Fotografia.
Associação de Críticos de Nova York: Vencedor do Prêmio de Melhor Filme

fonte:http://www.webcine.com.br/filmessc/cidakane.htm




Meu comentário: A fotografia do filme é ótima, a produção e montagem para época é sensacional. Como dizem um clássico. Mas como não sou crítica de cimena, para mim não é o melhor filme desses 100 anos. Na minha mais pura ignorância cinematográfica gostei muito do filme por ser fácil de ser visto, contando a historia de uma forma bastante interessante, com um jogo de luzes surpreendente que até faz esquecer que o filme é preto e branco (confesso que achei dentro da minha imaginação vestidos coloridos, luzes nos teatros, e muito vermelho e azul nas campanhas eleitorais heheheh)

4 comentários:

Patricia disse...

Tu anda te chapando??? auhauhau
Brincadeira!!
Beijos

Patricia disse...

Gostei das bandeiras da Itália! huahauha

Molto Bacio!

PatPouzada disse...

Bah me abri pra critica! muito boa, fiquei com vontade de assistir o filme pra ver se a minha sensacao seria a mesma. digna de uma critica mesmo

.Kel. disse...

Vale a pena de ser visto.. já estou assistindo o segundo da lista : Casablanca, que devido ao cansaço noturno será visto em duas etapas hehehe

É bem legal esse negocio de ver filmes uqe são clássicos e que todos deveriam ter assistido. stou baixando todos (1 e 2 no mesmo dvd) a fila de emprestimos já está grande, mas quando estiveres por aqui, Pat, te empresto hehe bjusss pras Patricias :)

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...