Hoje existe uma palavra na moda: Bullying. O assédio, agressão verbal ou física, intimidação sempre existiu, mas talvez em proporções menores. A punição em geral vinha de casa.
Não sou a favor de espancar um filho por um ato errado, mas uma palmada e um castigo nunca fez mal a ninguém. Parece que se parte para extremos: punições severas para a falta de punição total. Um pai que inpunha respeito na base da cinta para aquele que sana as necessidades dando dinheiro ou tudo que o filho exige.
A vida moderna que toma o tempo, faz com que pais esqueçam que colocaram filhos no mundo para serem educados e largam tudo isso para a escola. Quando a escola pune, os pais vão contra a escola e passam a mão na cabeça dos seus filhos e ainda dizem que a escola não educa. Ciclo vicioso este.
O bullying sempre existiu. Sempre se chamou o magro de magricela ou olívia palito, o gordo de baleia , a branquela de barata branca, o negro de macaco, o estudioso de CDF, o que usa óculos de quatro olhos.... Sempre teve briga na saída da escola, mas em geral havia alguma punição, um castigo dado pelos pais, uma suspensão dada pela escola. Hoje... ninguém mais é punido pelos pais e muito menos pela escola. Existem coisa que vão contra o estatuto da criança e do adolescente como ser suspenso e perder uma avaliação, mas um aluno pode agredir um professor e nada acontece.
Não é certo de forma alguma a agressão verbal ou física, mas não justifica que por ter sido insultado ou agredido se pegue uma arma e mate meia dúzia de pessoas. A meu ver é tudo questão de educação. Educar para não agredir, ensinar as diferenças, ter tempo para saber o que acontece com os filhos, privar de objetos de desejo como forma de punição. Mas infelizmente é mais fácil deixar na frente da tv ou do computador, não olhar os cadernos e ver o que está acontecendo na escola, não ir a reuniões na escola por estar ocupado com o trabalho, não conversar com os filhos por estar cansado.
Com toda certeza é missão de nível elevado educar um filho, com dificuldade em nível extra-super-maxi, mas é dever dos pais, dos que criam, dos que os querem bem fazê-lo com esforço máximo. Não foi com presentes caros ou tudo que eu queria que fui educada, foi no perrengue, no contar de moedas, mas com castigo, com o não na hora certa e acima de tudo com muito amor.
Tomara que eu consiga criar meus filhos que virão da forma que fui criada, com um pouquinho mais de oportunidades que não pude ter, mas com os limites necessários e com o amor incondicional que recebi.
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