Atirei minha saudade
lá no fundo do riacho.
As águas foram gemendo
chorando ladeira abaixo.
Atirei minha saudade
lá no fogo da fogueira.
Quando o fogo virou cinza
a saudade estava inteira.
Pra bem fugir da saudade
eu montei na ventania.
Corri mundo e a saudade
na garupa me seguia.
Autor: Luiz Coronel
... acho que esta foi a primeira poesia que a malinha declamou... saudades da mala....
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