Brasília

Como já me disseram eu invento cada uma... bom... me inscrevi em um programa da Capes que levará professores para formação de outros professores no Timor-leste, confesso que a inscrição foi bem ao acaso, e acabaram me convocando para uma entrevista na Capes em Brasília. Fui para a entrevista, mas já tendo exposto a situação que estou prestes a ir para meu doutorado em Portugal. Passagens, diárias, local para ficar e a a possibilidade de algum outro dia precisar da Capes como órgão de fomento, que a princípio nao precisarei para meu doutorado.. mas nunca sabemos quando isso pode acontecer. Se não tivesse uma bolsa de doutorado "quase" certa (só acreditarei quando estiver com o novo documento aqui) eu não hesitaria em aceitar a proposta do Timos-leste. A entrevista foi ótima, os entrevistadores eram pessoas tranquilas e passavammuita segurança.

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Mas como em tudo foi entrevista, minha passada rápida por Brasília me proporcionou rever uma colega de Oceano e ainda conhecer a capital do Brasil. Primeira passada foi na Explanada dos Ministérios, com acesso ao Ministério da Educação: um bando de salinhas e mais salinhas com dois anexos (minha entrevista foi em um deles) , esperar, esperar e esperar.

A tarde a primeira visita foi ao Memorial JK, onde fotografei com o casal JK. O lugar é cheio de detalhes e muito aconchegante,e até observei o enorme tapete arraiolo (ponto da mais tradicional tapeçaria de Minas Gerais, terra natal do ex-presidente). A cripta do túmulo do ex-presidente é muito bonita, com um lindo tapete vermelho e uma luz também vermelha, inspira refletir sobre uma frase dele, registrada num dos painéis que adornam o escritório, no térreo: “Tudo se transforma em alvorada nesta cidade que se abre para o amanhã”.

Depois tentamos visitar o Museu Nacional Honestino Guimarães, mas estava em troca de exposição, só conseguimos subir a rapa e tirar uma foto que apareceu a Catedral. Saindo de lá, fomos visitar a "casa do Lula", o Palácio da Alvorada e fomos recepcionados pelos "Dragões da Independência", a Guarda presidencial. Os Dragões da Independência usam um fardamento do século XIX, em branco e vermelho, que são as cores tradicionais da cavalaria desde a Idade Média. Chegamos bem no momento que iam arriar a bandeira e ainda com um bando de gringo assistindo.

Após o por do sol fomos para a Praça dos Três Poderes que é um amplo espaço aberto entre os três edifícios monumentais que representam os três poderes da República: o Palácio do Planalto (Executivo), o Supremo Tribunal Federal (Judiciário) e o Congresso Nacional (Legislativo). As duas conchas, uma côncava – a do Senado Federal – e a outra convexa – a da Câmara dos Deputados – simbolizam o poder e a relação de contrapesos implícita no sistema bicameral.

Brasília é cidade para pessoas de "boas posses", só se anda de carro, tudo é longe... mas um lugar bonito de se conhecer.

Fui e voltei de Rio Grande voando, literalmente: voei de RG-POA e depois POA-RG, divertido ver minha cidade do alto.

Voltei na sexta-feira 13 e ainda tive que trocar de avião por "problemas operacionais" ou seja, avião com defeito... ainda bem que não passou nenhum gato preto por mim no caminho do aeroporto hehehe