sexta-feira, março 02, 2018

Ando devagar...

Ando de vagar por que já tive pressa.

me apressei para ir e para voltar.
me apressei para acabar logo a aula, o almoço, a ida ao cabelereiro.
me apressei para chegar primeiro sem motivos.
me apressei para não ser a última sem ganhar nada.
me apressei para ganhar 2 minutos no fim do dia.
me apressei para não perder.o último episódio da série.

me apressei com tanta coisa.

Hoje pensando na vida, no universo e tudo mais eu percebo que não preciso me apressar para viver.

Cada coisa vem ao seu tempo. Não tenho como apressar o tempo.

Às vezes quero que o tempo corra a passos de tartaruga. Que o outro dia demore um pouco a chegar. Que o mês não passe tão rápido.  Que a vida não corra num piscar de olhos.

Não quero mais ter pressa. Quero aproveitar cada segundo como o último e desses fazer nascer pequenos infinitos particulares para todo o meu viver.

terça-feira, junho 02, 2015

Duas casas..

Quem tem a vida dividida em duas casas nunca está completo.

Um dia esqueceu a blusa que mais gosta na casa1, outro a calça que ficaria perfeita com aquela blusa está na casa2. É ter que carregar o mundo imediato na mochila; é ter que programar o figurino da semana com mudança de acessórios fáceis de carregar. É não esquecer que as contas duplicam, que a comida extra estraga e que a semana é  curta demais.

Viver na estrada nessa eterna divisão não permite que o todo seja de verdade completo.

Duas casas é bom quando se quer fugir de um dia-a-dia que as vezes cansa... mas eu não to querendo fugir...

Dividir a vida em duas casas é nunca SER inteiro, é SEMPRE ser parte.

A cada dia está mais próximo o SER COMPLETO. 

O SER uma só casa. O SER eu e ele em um só lugar. E é claro ser eu+ele+(nossa bebê) no nosso LAR.

domingo, novembro 16, 2014

a eterna busca...

A vida muda. Cada dia é único, com conquistas, desejos e desilusões. Atingimos objetivos e desejamos novos. Seres inconstantes e desejosos sempre pelo novo, pelo que ainda não temos...

Queria isso e conquistei.. demorou mas cheguei onde queria... e claro que agora quero também outras coisas...

Sonhamos, lutamos, choramos, brigamos até conseguir. Conseguimos e procuramos outra coisa.

Achei a casa...achei o amor... achei o emprego... será que vou achar o que ainda estou procurando para se juntar ao que já consegui conquistar? Espero que sim....

domingo, setembro 29, 2013

5anos

Há exatos 5 anos pisei o solo de Portugal, entre as malas e as mochilas que carreguei estavam comigo muitos sonhos. Nada tão inusitado para muitos mas deveras ansiado por mim.

O objetivo era único: obter o grau de doutora. O caminho foi longo e ainda não totalmente finalizado, mas cá estou eu novamente no ponto de partida: no Cassino.

As coisas aconteceram. Dia após dia  as ideias iam mudando, os amigos foram nascendo, a confiança sendo plantada, as lágrimas derramadas, sorrisos abertos, o peito apertado de saudade.

Descobri um mundo novo que eu não imaginava existir e percebi que as maiores fronteiras que precisavam ser vencidas eram as interiores.

Cinco anos e tantos sorrisos eu ganhei!

Cinco anos e tantos encontros eu tive! Cinco anos e uma vida inteira de recordações. Cinco anos para me preparar para tudo que está por vir.


Hoje a saudade das bandas de lá não é a mesma que eu tinha das bandas de cá. É uma saudade gostosa de um tempo querido que chegou ao fim. É uma saudade agradável que não aperta o peito como a outra, não é vontade de voltar para lá... é vontade de nunca esquecer que um dia eu lá estive.

Ainda vou encontrar a minha família de Portugal por esse mundo de meu Deus. Vamos lembrar jantares e bebedeiras, histórias engraçadas e gente estranha que passou, lembrar do dia-a-dia simples e tranquilo que aquelas bandas nos propiciou.



E sei lá ... talvez quando estiver velhinha, volte a ver velhas fotografias, ria mais um pouco e uma lágrima de saudade boa corra no cantinho dos olhos bem disfarçada... e vou lembrar mais uma vez que tudo valeu a pena... pelo antes, pelo agora e pelo depois.

segunda-feira, setembro 02, 2013

Home sweet home

Descobri que minha casa não é simplesmente uma casa. Minha casa é um lugar cheio de recordações, de histórias, pessoas que passaram e lágrimas que foram derramadas.

Hoje minha casa é A CASA! A casa onde uma nova família começa: eu e ele, ele e eu.


Nossa casa  são algumas paredes em pé, cobertas por carinho, respeito e paixão. Nossa casa  é um no abraço do outro, no gelo do inverno, nas noites de chuva ou tardes ensolaradas. Nossa casa é o refúgio da família, a Suíça do Cassino, o sofá acolhedor e os buracos do jardim...


Nossa casa  ainda não tem tudo no lugar, nem foi planejada como um dia se sonhou ter uma casa, mas é nossa casa... são nossos sonhos de estarmos juntos.

Nossa casa  ainda tem mala para ser desfeita, paredes para serem pintadas e bagunça para ser tirada, mas é nossa casa.. nosso canto.. nosso lar...

Não sei se a casa importa ou se só o braço do outro é que importa... será que minha casa é o nosso abraço em qualquer lugar desse mundo? Não sei... mas sei que é muito bom ter o abraço dele na nossa casa. 

terça-feira, maio 28, 2013

Maio

Maio
já está no final
O que somos nós afinal
se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
longe demais
Maio
já está no final
É hora de se mover
prá viver mil vezes mais
Esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais
Eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
eu preciso de alguém
Kid Abelha

terça-feira, abril 09, 2013

...

Ontem minha tia-avó morreu. Eu não a via há algum tempo. Até tentei, mas eles tinham algumas manias. A última vez que fui.. abriu a janelinha da garagem e disse que não podia me atender.

Hoje eu penso que era para ter insistido outras vezes... ela se foi e o tempo passou...


Vi um vídeo sobre os maiores arrependimentos das pessoas antes de morrer. O livro é de uma enfermeira, que diante de sua experiência com pacientes terminais,  escreveu sobre os cinco principais arrependimentos que eles relataram. 

Quem vivencia a morte todos os dias deve ter muitas histórias para contar...

Os cinco arrependimentos são esses:

  1. Gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim…
  2. Gostaria de não ter trabalhado tanto…
  3. Gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos…
  4. Gostaria de ter mantido contato com meus amigos…
  5. Gostaria de ter me deixado ser mais feliz…
Eu aqui viva no meu mundinho, absorta no meu espaço, já pensei em cada um deles... em alguns estou melhor... em outros pior...

Essa lista deveria ser colada na porta da geladeira de todo mundo, para que quando o desânimo apertasse, o mau humor tomasse conta e a vontade de não atender o telefone  batesse a gente desse uma espiadinha e pensasse em não ter que se arrepender depois.

A vida é torta, curva, por intervalos melhores e piores. Quem melhora meu dia de amanhã sou eu... os outros podem até tentar... mas eu sou a única que posso respirar fundo e fazer por mim.

Não quero me arrepender daqui a 20, 30, 40 anos... Quero me arrepender por errar tentando acertar, mas nunca por não ter tentado mais uma vez...

domingo, março 31, 2013

Páscoa

"Eu preciso muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor. Tenho sentido necessidades do novo, não importa o quê, mais que seja novo, nem que sejam os problemas. Preciso deixar a casa vazia para receber a nova mobília. Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração. Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe um castelo.
 
-Caio Fernando Abreu. 

quinta-feira, março 21, 2013

3.5 - Parte II

Hoje com as redes sociais a velha história de ligar para dar os parabéns foi meio substituída pelos parabéns em facebook, orkuts e afins.

Já pensou em contabilizar os parabéns dessas redes? Criamos amigos virtuais que nunca trocamos uma palavra, mas estão ali presentes a cada post, com likes e comentários e é claro com os parabéns.

Eu tenho 587 amigos no Facebook: amigos de vida real, família, ex-alunos, ex-colegas de faculdade, pessoas que já passaram pela minha vida de uma forma ou outra e pouquíssimos amigos de internet, pessoas virtuais que nunca vi na vida, isso são bem poucos.

Desse total recebi 156 parabéns pelo facebook, uns 10 telefonemas, 12 mails, 3 sms. Moro longe da maioria, e entre os que estavam aqui perto todos que  deveriam comunicar-se comigo o fizeram. Dos que enviaram emails, sms e telefonaram uns 4 não tem facebook.

Lendo um artigo de um guru de tecnologia  sobre o facebook deparei com isso: 

"Se você tem 600 amigos, provavelmente tem cerca de 400 em excesso. É impossível tanta gente interessar alguém”, disse Palmer em entrevista à agência EFE. Segundo o consultor, este processo de enxugamento faz parte da evolução natural do Facebook, apesar de ser comum usuários se “assustarem” na hora de reduzir sua lista de amigos."

Vez ou outra eu enxugo minha lista de amigos. Já sigo a evolução natural da rede social.


Acho que um percentual de 26% dos meus amigos  dando parabéns na rede social me deixa com uma média boa de ser bem quista por tantos :P

Agora vamos falar em qualidade? Qualidade de amizade! Meus amigos queridos estiveram presentes de uma forma ou de outra no meu aniversário. Enviaram um carinho e se fizeram presentes. Todos os indispensáveis de uma forma ou de outra mandaram seu carinho. É bom ter amigos assim. É bom ter pessoas queridas perto de nós, mesmo que separados por um oceano inteiro.

terça-feira, março 19, 2013

3.5 - Parte I

"Sou uma mulher madura
Que às vezes anda de balanço
Sou uma criança insegura
Que às vezes usa salto alto

Sou uma mulher que balança
Sou uma criança que atura
Suando chegar aos 30
Serei uma mulher de verdade
Nem Amélia nem ninguém
Um belo futuro pela frente
E um pouco mais de calma talvez

E quando chegar aos 50
Serei livre, linda e forte
Terei gente boa do lado
Saberei um pouco mais do amor
E da vida quem sabe

E quando chegar aos 90
Já sem força, sem futuro, sem idade
Vou fazer uma festa de prazer
Convidar todos que amei
Registrar tudo que sei
E morrer de saudade

Tenho urgência de tudo
Que deixei pra amanhã

Acho que não sou daqui
Paro em sinal vermelho
Observo os prazos de validade
Bato na porta antes de entrar
Sei ler, escrever
Digo obrigado, com licença
Telefono se digo que vou ligar

Não sou querida, me atrevo
A cometer duas vezes o mesmo erro

Espelho, espelho meu
Existe no mundo alguém
Que reflita mais do que eu?

Mesmo tendo juízo não faço tudo certo
Todo paraíso precisa um pouco de inferno

Ser bela e calma, quanta inutilidade
Mais vale um bom olhar profundo
E uma vida de verdade

Me corrijam se eu estiver errada
A realidade é nossa maior fantasia

Pudesse eu viver tudo o que imagino
Nem sete vidas me dariam tanto fôlego...
Martha Medeiros

segunda-feira, março 11, 2013

Singin' in the Rain

Número 010 : Singin' in the rain (Cantando na chuva, 1952)




• Direção:Gene Kelly, Stanley Donen
• Roteiro:Adolph Green, Betty Comden
• Gênero:Comédia/Musical/Romance
• Duração: 103 minutos
A trama, bastante similar ao filme francês Étoile sans lumière, estrelado por Edith Piaf em 1946, tem como personagem principal Don Lockwood (Kelly), um popular astro do cinema mudo que precisa se adaptar a chegada do som (qualquer semelhança com O Artista também não é apenas coincidência). Suas raízes como cantor e dançarino de teatro de revista facilitam sua transição, mas o mesmo não acontece com seu par romântico nas telas, a estridente Lina Lamont (Jean Hagen). Com o estúdio determinado a transformar sua última produção em um filme falado, The Dueling Cavalier, é o melhor amigo Don, Cosmo (Donald O'Connor), quem sugere que a aspirante a atriz Kathy Selden (Debbie Reynolds, a mãe da Princesa Léia, Carrie Fisher) duble a desafinada Lina.
Dentro dos conflitos mudo versus falado surge o humor, inspirado por histórias reais do período de transição. A apresentação do sistema Vitaphone de cinema falado, por exemplo, que não impressiona seus espectadores (como aconteceu com a demonstração do inventor Lee DeForest para o Phonofilm, em 1921); o êxtase em torno do primeiro longa-metragem falado, O Cantor de Jazz (The Jazz Singer, 1927); a dificuldade dos atores falarem em direção aos microfones escondidos em objetos de cena; a inadequação do roteiro mudo, que transforma uma cena em que Don se declara a Lina em comédia (em referência a uma cena do ator John Gilbert em seu primeiro filme falado, His Glorious Night, de 1929); a necessidade da contratação de um técnico vocal para os atores; e, finalmente, a revelação da verdadeira estrela do filme, Kathy, quemostra a um cinema lotado a voz estridente de Lina.
Ironicamente, o maior musical da história do cinema tem apenas uma canção original, "Moses Suposes", com letra de Comden e Green. Nem mesmo sua canção-título era novidade, já tendo sido usada em diversas produções, sendo a primeira vez em The Hollywood Revue of 1929, um dos primeiros filmes falados da MGM (e que mais tarde apareceria como parte importante de outras produções, como Laranja Mecânica (1971), de Stanley Kubrick). Outra canção, "Make 'em Laugh", mesmo que tecnicamente original, não passa de um plágio de "Be a Clown" de Cole Porter, usada em outro musical produzido por Freed e estrelado por Kelly, O Pirata (1948).
Violações da propriedade intelectual à parte, o número musical interpretado por O’Connor é um dos momentos que transformaram Cantando na Chuva em um clássico. A cena, uma mistura de comédia clown com sapateado acrobático, parece ter sido improvisada, sem qualquer ensaio anterior, tamanha a espontaneidade dos movimentos do ator – que depois das filmagens precisou ser hospitalizado, já que seu pulmão consumido por quatro maços de cigarro ao dia não resistiu ao esforço. Para gravar a cena em que canta e dança na chuva, Kelly também precisou superar adversidades, como uma febre de 39°e um terno encolhido pela mistura de leite e água usada para realçar a chuva. Cota de dor que também coube a Reynolds – os pés da atriz sangraram de tanto sapatear na gravação da sequência de "Good Morning".
Nada disso, é claro, pode ser visto em cena. O que transforma Cantando na Chuva em um dos melhores musicais da história do cinema é o sentimento, por vezes bobo, de uma alegria autêntica, quase infantil. O filme, feito com certa liberdade graças ao prestígio recebido por Kelly em Sinfonia em Paris, carrega um tom de improviso que nos aproxima dessa realidade paralela onde pessoas cantam e dançam para expressar sentimentos e problemas. Fica impossível, então, não se lembrar da famosa cena quando se estiver por aí, caminhando feliz, e começar a chover.

fonte:http://omelete.uol.com.br/cinema/cantando-na-chuva-faz-60-anos/

• Sinopse: Don Lockwood e Lina Lamont são dois astros do cinema mudo que, com a chegada do som, devem fazer a transição também em suas carreiras. Enquanto Don se sai muito bem, Lina se aproveita o quanto pode de Kathy Selden, uma jovem que sonha em ser atriz, mas tem que trabalhar como escrava dublando a péssima voz de Lina. Quando Don se apaixona por Kathy, decide fazer de tudo para que o talento da amada seja finalmente reconhecido.



Meu comentário: Amo musicais e este é um deles que posso assistir sempre que estiver passando na tv. Gosto da ingenuidade do cinema da época, a leveza dos personagens nos musicais. Os números de dança são perfeitos, coisas que hoje não existe mais. O sincronismo entre os atores é perfeito, fazendo que as cenas nos deixem estadiados.  Claro que a maioria das pessoas alguma vez na vida já viu a cena de Gene Kelly dançando na chuva, mas o filme vai muito além desta cena e vale a pena conferir. 
Eu tive meu momento "Singing' in the rain" na Disney em Paris =)



quinta-feira, março 07, 2013

Desespero

O desespero acalmou, 
virou uma tristeza amistosa que me impede de reagir,
me impede de fazer planos,
me impede até de sofrê-la...

simplesmente me 
entorpece, 
imobiliza, 
é uma espécie de anestesia.

Martha Medeiros

segunda-feira, março 04, 2013

Schindler's List

Número 009 : A lista de Schindler (Schindler's List, 1993)




    Filmado em preto e branco para, segundo Spielberg, deixar o filme menos insuportável devido à violência gráfica de algumas cenas, ''A Lista de Schindler'' é construído sobre um ótimo roteiro de Steven Zaillian que mostra com tintas extremamente realistas a perseguição aos judeus na Polônia e sua recolocação no Gueto de Cracóvia, em 1941, onde famílias inteiras eram amontoadas em pequenos quartos, até a transferência de todos para o infame campo de concentração comandado pelo sociopata Amon Goeth (Ralph Fiennes, em sua estréia no cinema).
  É impossível não se emocionar com o poder das imagens dirigidas com surpreendente comedimento por Spielberg e captadas magistralmente pela câmera de Janusz Kaminski. As cenas de mulheres, homens e crianças sendo friamente assassinados com tiros na cabeça são de uma crueza insuportável, mas nunca apelativas ou redundantes.
   Mas o que difere ''A Lista de Schindler'' de tantos outros filmes sobre o Holocausto Nazista é o caráter profundamente humano e realista que os realizadores conseguiram imprimir à obra, até mesmo ao retratar o monstruoso líder do campo de concentração, Goeth.
    Apesar de ser o ''herói'' do filme, Schindler é mostrado como um empresário ganancioso e sem escrúpulos que enriqueceu se aproveitando da guerra e do fato que podia usar judeus em sua fábrica pagando menos. A princípio ele mantém-se afastado dos horrores que acontecem à sua volta, mas vai gradativamente sensibilizando-se até o ponto de sentir-se obrigado a agir em favor dos oprimidos.
Para tentar ilustrar o ponto da transformação do protagonista, Spielberg construiu duas seqüências chave usando um recurso até certo ponto simples, porém extremamente eficaz: a menina do vestido vermelho que ganha cores por meio de trucagem na pós-produção, vista correndo perdida no meio dos nazistas e, depois, já morta sendo levada para a pilha de cadáveres queimando. É nesta cena que ''A Lista de Schindler'' atinge seu ápice como obra cinematográfica, numa perfeita fusão de som, imagem, música (uma das obras-primas de John Williams) e interpretação do elenco capaz de arrepiar todos os pelos do nosso corpo.
    A partir daí o filme vira uma corrida contra o tempo, na qual Schindler tenta salvar o máximo de seus empregados que pode, usando para isso toda a sua fortuna. É impressionante o poder que o filme tem sobre quem o assiste, mesmo numa revisão. O impacto do registro quase documental daquela monstruosidade praticada em nome de uma suposta ''raça superior'' e de uma ideologia grotesca (que lamentavelmente ainda encontra seguidores até hoje) vai continuar chocando sempre, independente de credo religioso ou ideologia política.
    ''Aquele que salva uma pessoa, salva o mundo inteiro'' foi a frase de efeito usada na campanha de marketing do filme. E ela não deixa de ser verdade, tendo em vista o vasto número de pessoas que estão vivas hoje, entre sobreviventes diretos e seus descendentes, graças à lista do industrial alemão.

fonte: http://alistadeschindler.com/Filme

Curiosidades  

  • Martin Scorsese recusou-se a dirigir este filme nos anos 80. Ele achava que não faria um trabalho tão bom quanto se o diretor fosse judeu.
  • "A Lista de Schindler" foi a apresentada a Steven Spielberg por Sid Sheinberg. Ele comprou os direitos do livro em 1982 na esperança que Steven Spielberg o dirigisse. O filme explodiu em sucesso na mesma época em que Sheinberg estava deixando a MCA/Universal.
  • Spielberg começou a trabalhar neste filme na Polônia, na mesma época em que "Parque dos Dinossauros" estava em estágio de pós-produção. Ele trabalhava no "Parque dos Dinossauros" via satélite, com a ajuda de George Lucas.
  • A cena da "liquidação" no gueto de Cracóvia era apenas uma página no script original. Spielberg a transformou numa cena de 20 páginas e 20 minutos de filme baseando-se em depoimentos dos sobreviventes. Por exemplo, a cena em que o jovem homem escapa da captura pelos soldados alemães lhes dizendo que ele foi ordenado para tirar as bagagens da rua foi tirada diretamente de uma história de um sobrevivente.
  • Como Spielberg não obteve autorização para filmar em Auschwitz, as cenas do campo de concentração foram filmadas em um set construído em um dos estúdios da Universal, construído à imagem e semelhança da real Auschwitz.

  • Steven Spielberg não cobrou um único centavo para trabalhar neste filme. Ele alegava que o dinheiro seria fruto de assassinatos. Todo o dinheiro que caberia a ele, até mesmo resíduos de direitos autorais, foram repassados à Shoah Foundation, a organização que gravou e arquiva os depoimentos de sobreviventes e testemunhas do Holocausto.
  • O co-produtor Branko Lustig interpreta um garçom durante a primeira cena. Lustig é um dos sobreviventes dos campos de concentração nazistas e já produziu alguns outros filmes que abordavam este tema, incluindo "A Escolha de Sofia" (1982) e "Shoah" (1985).
  • Steven Spielberg ofereceu a Roman Polanski a posição de diretor do filme. Polanski recusou pois achava que o tema era muito pessoal para ele, que viveu no gueto de Cracóvia até os 8 anos de idade, e cuja mãe morreu num campo de concentração de Auschwitz. Polanski viria a dirigir depois "O Pianista", seu próprio filme sobre o Holocausto.

  • Para recolher trajes para 20.000 figurantes, o desenhista de roupas colocou propagandas em que procurava roupas. Como as circunstâncias econômicas eram pobres na Polônia, muitos pessoas estavam ansiosos para vender as roupas que possuíam desde a década de 40 e 50.

  • "A Lista de Schindler" foi o primeiro filme em preto e branco a ganhar o Oscar de Melhor Filme desde "Se Meu Apartamento Falasse" (1960).

  • Ao custo de 25 milhões de dólares, este é o filme em preto-e-branco mais caro da história.

Meu comentário: Filme intenso do início ao fim. Triste saber que aquilo realmente aconteceu e que tantos morreram de forma tão brutal. A história de um homem que usou o dinheiro que ganhou com toda aquela situação para livrar 1100 pessoas da morte é tocante. Em várias cenas simplesmente perdi o folego, tudo é retratado com tamanha veracidade que é difícil não ficar emocionada. Este filme leva a não esquecer, que mesmo vivendo em um mundo tão cruel em alguns instantes, sempre existe alguém disposto a arriscar e fazer o bem em prol dos outros. 

sexta-feira, fevereiro 08, 2013

Mail

Coisa boa é abrir a caixa de correio e ter uma mensagem de carinho por lá.

Um gesto tão simples nos mostra quem está preocupado conosco, mesmo muitas vezes a gente não retribuindo o carinho. Mesmo EU sendo um tanto insensível e nem sempre saber retribuir da mesma forma.

 Sempre dou meu abraço, meu carinho, minhas palavras sem esperá-las de volta. Não recebi muitas destas palavras de volta por muito tempo... sempre dei sem esperar receber... hoje recebo e meio uqe não sei como me comportar para retribuir.

Sou chata...
sou mala...
sou teimosa...
mas não sou e nunca fui inconveniente...
desleal...
ingrata...

Agradeço por forças maiores e mais obscuras que a minha simples compreensão tenham colocado pessoas tão maravilhosas na minha vida e afastada outras que nunca mereceram a minha amizade.

ps:tudo isso pelo bem que o email da Kelly colombiana me fez =)


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...